A história do cinema está repleta de filmes de grande sucesso, que ultrapassam gerações, mas também de filmes esquecidos. Alguns, décadas após a sua estreia, são resgatados e restaurados, ganham uma nova vida e percorrem festivais. Mas nem sempre chegam às salas de cinema. Com duas sessões por mês, o programa Tesouros do Arquivo propõe a (re)descoberta das últimas obras restauradas por importantes laboratórios, arquivos e cinematecas. Obras cuja importância para a história do cinema é já reconhecida, mas também outras, de múltiplas geografias, que por diversas circunstâncias não chegaram ao grande público. Em todas elas encontramos olhares e indagações prementes, que justificam a sua revisitação — quer tenham sido realizadas há 20 ou 80 anos atrás.
Em março e abril, apresentamos filmes que, de formas distintas, nos falam sobre as relações femininas com o seu tempo e sociedade. Obras realizadas por mulheres — Judith Elek, Sara Gómez, Chantal Akerman — que tecem histórias sobre amor e desejo, mas também de envelhecimento e solidão. E ainda Vie privée, filme de Louis Malle que desenha em Brigitte Bardot , a mulher como objeto de desejo e vítima das pressões da imprensa na sociedade do espetáculo.
Curadoria de Joana Canas Marques e Lídia Queirós.
Vie privée, Louis Malle, 1962
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A história do cinema está repleta de filmes de grande sucesso, que ultrapassam gerações, mas também de filmes esquecidos. Alguns, décadas após a sua estreia, são resgatados e restaurados, ganham uma nova vida e percorrem festivais. Mas nem sempre chegam às salas de cinema. Com duas sessões por mês, o programa Tesouros do Arquivo propõe a (re)descoberta das últimas obras restauradas por importantes laboratórios, arquivos e cinematecas. Obras cuja importância para a história do cinema é já reconhecida, mas também outras, de múltiplas geografias, que por diversas circunstâncias não chegaram ao grande público. Em todas elas encontramos olhares e indagações prementes, que justificam a sua revisitação — quer tenham sido realizadas há 20 ou 80 anos atrás.
Em março e abril, apresentamos filmes que, de formas distintas, nos falam sobre as relações femininas com o seu tempo e sociedade. Obras realizadas por mulheres — Judith Elek, Sara Gómez, Chantal Akerman — que tecem histórias sobre amor e desejo, mas também de envelhecimento e solidão. E ainda Vie privée, filme de Louis Malle que desenha em Brigitte Bardot , a mulher como objeto de desejo e vítima das pressões da imprensa na sociedade do espetáculo.
Curadoria de Joana Canas Marques e Lídia Queirós.
Programa completo
The Lady from Constantinople, Judit Elek, 1973
Vie privée, Louis Malle, 1962
Una isla para Miguel, Sara Gómez, 1968
De cierta manera, Sara Gómez, 1974-1977
Toute une nuit, Chantal Akerman, 1982
Sessões
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