Salomé Lamas tem vindo a desenvolver uma prática artística no domínio do cinema e da arte contemporânea que designa como “falar perto” — um método que utiliza para se relacionar com o mundo recorrendo a materiais ficcionais e não ficcionais, apresentados de forma aberta e provocadora. Em cada filme, a cineasta apresenta diferentes estratégias paraficcionais para problematizar os dois lados da fronteira, registando a recente deslocação dos limites e questionando o impacto destas alterações numa sociedade globalizada. A exposição apresentada no Batalha será acompanhada pelo lançamento da publicação Paraficção II, que reúne diferentes perspetivas críticas da obra de Salomé Lamas.
Inauguração
1 dez, sex, 18:00
Entrada livre.
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