Partindo da vontade de retomar uma ligação histórica, cujo início remonta aos anos 40, o Batalha convida o Cineclube do Porto a recuperar as históricas matinés que decorreram neste espaço durante décadas. Quinzenalmente, a cada domingo, revisitamos momentos-chave da vida do mais antigo cineclube português no ativo, explorando o seu papel na cidade e no país.
Quando, em 1961, o Cineclube organizou o ciclo Um Filme — Um Escritor, apresentou obras como Le notti bianche, de Luchino Viisconti, e La paura, de Roberto Rosselini. Em maio, este ciclo é recuperado questionando a relação entre os realizadores escolhidos na altura, as obras e o seu contexto. Para isso, além de voltar a exibir o filme de Rosselini, o Cineclube apresenta uma obra que, na altura, ficou de fora do programa: Huis Clos, de Jacqueline Audry.
Em junho, é recordada a Semana do Novo Cinema Alemão com Young Törless, de Volker Schlöndorff, exibido em 1971, que reflete sobre a passividade face ao mal e o surgimento do nazismo. Ao programa, é agora adicionado The Cat Has Nine Lives, de Ula Stöckl, um marco feminista do novo cinema alemão.

Curadoria do Cineclube do Porto