Partindo da vontade de retomar uma ligação histórica, cujo início remonta aos anos 40, o Batalha convidou o Cineclube do Porto a recuperar o formato das matinés que aqui aconteceram durante várias décadas, através de um programa interpretativo da história e do papel do Cineclube para a cidade e o país, desde a sua fundação até à atualidade. Quinzenalmente, a cada domingo, exibimos sessões dedicadas a momentos-chave da vida e prática do mais antigo cineclube português no ativo. Em fevereiro, é recuperado o ciclo dedicado ao cinema espanhol apresentado em 1958, com destaque para Luís Garcia Berlanga e Juan António Bardem, dois realizadores contemporâneos que serpentearam o regime de Franco. Na época, ficou de fora do programa Margarita Alexandre, uma das primeiras realizadoras no cinema espanhol, cuja obra é agora apresentada. Em março, o Cineclube do Porto propõe uma revisitação do ciclo A Mulher no Cinema, que programou em 1962. Esse programa, que integrava apenas filmes realizados por homens, pretendia “verificar como uma mulher evolui numa sociedade como a de Hollywood”. The Godness, protagonizado por Rita Shawn , foi um dos filmes exibidos. Em paralelo, na mesma época, Ida Lupino realizou Harry, the Bigamist, uma crítica à ideia da família tradicional, que é agora exibido para traçar um mapa do papel da mulher perante o ditame da conformidade moral vigente na sociedade americana da década de 1950.
Em abril, a propósito das comemorações dos 80 anos do cineclube — que pretendem refletir sobre o futuro da sociedade e as suas complexas construções ao longo do tempo e na história do cinema — o destaque vai para Stanley Kubrick e para a sua crítica à paranoia nuclear. O programa termina com uma adaptação ao cinema da fábula Animal Farm, de George Orwell, realizada por Joy Batchelor e John Halas — pioneiros da animação britânica a quem o Cineclube dedicou um foco em 1966.
Curadoria do Cineclube do Porto
Bienvenido, Mister Marshall, Luis García Berlanga
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Partindo da vontade de retomar uma ligação histórica, cujo início remonta aos anos 40, o Batalha convidou o Cineclube do Porto a recuperar o formato das matinés que aqui aconteceram durante várias décadas, através de um programa interpretativo da história e do papel do Cineclube para a cidade e o país, desde a sua fundação até à atualidade. Quinzenalmente, a cada domingo, exibimos sessões dedicadas a momentos-chave da vida e prática do mais antigo cineclube português no ativo. Em fevereiro, é recuperado o ciclo dedicado ao cinema espanhol apresentado em 1958, com destaque para Luís Garcia Berlanga e Juan António Bardem, dois realizadores contemporâneos que serpentearam o regime de Franco. Na época, ficou de fora do programa Margarita Alexandre, uma das primeiras realizadoras no cinema espanhol, cuja obra é agora apresentada. Em março, o Cineclube do Porto propõe uma revisitação do ciclo A Mulher no Cinema, que programou em 1962. Esse programa, que integrava apenas filmes realizados por homens, pretendia “verificar como uma mulher evolui numa sociedade como a de Hollywood”. The Godness, protagonizado por Rita Shawn , foi um dos filmes exibidos. Em paralelo, na mesma época, Ida Lupino realizou Harry, the Bigamist, uma crítica à ideia da família tradicional, que é agora exibido para traçar um mapa do papel da mulher perante o ditame da conformidade moral vigente na sociedade americana da década de 1950.
Em abril, a propósito das comemorações dos 80 anos do cineclube — que pretendem refletir sobre o futuro da sociedade e as suas complexas construções ao longo do tempo e na história do cinema — o destaque vai para Stanley Kubrick e para a sua crítica à paranoia nuclear. O programa termina com uma adaptação ao cinema da fábula Animal Farm, de George Orwell, realizada por Joy Batchelor e John Halas — pioneiros da animação britânica a quem o Cineclube dedicou um foco em 1966.
Curadoria do Cineclube do Porto
Programa completo
Bienvenido, Mister Marshall, Luis García Berlanga
La Gata, Margarita Alexandre e Rafael María Torrecilla
The Goddess, John Cromwell
The Bigamist, Ida Lupino
Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying, Stanley Kubrick
Animal Farm, Joy Batchelor e John Halas
Sessões
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