No ano em que a realizadora estreia duas novas longas-metragens reconhecidas com importantes prémios nos festivais de Berlim e de Cannes, o Batalha dedica a sua primeira retrospetiva a Claire Denis. Com uma filmografia que atravessa mais de cinco décadas, Denis é um dos nomes mais influentes, estimulantes e ecléticos do cinema contemporâneo.
Crescida na África Subsariana ocupada, é entre diversos países africanos e França que o seu cinema se vai ambientar, simultaneamente questionando os preconceitos da cultura colonial europeia e os seus mitos de progresso e sucesso. Persistentemente interessada em personagens imperfeitas, à procura de amor e redenção nos interstícios dos standards sociais, é na construção narrativa das suas histórias que o mistério do seu cunho autoral e artístico se desvenda.
De 1988, ano da sua primeira longa-metragem, até 2022, 17 longas depois — aqui integralmente apresentadas —, Claire Denis acumulou um alinhamento de fiéis colaborações na escrita, imagem, montagem, composição musical e, mais notoriamente, na representação. Com elas criou e manteve em ininterrupta reinvenção um cinema subversivo, destemido, profundamente original, formado por rostos e corpos combativos em constante flirt com os limites da vida. Assim se finta a morte.
Beau travail, Claire Denis, 1999
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No ano em que a realizadora estreia duas novas longas-metragens reconhecidas com importantes prémios nos festivais de Berlim e de Cannes, o Batalha dedica a sua primeira retrospetiva a Claire Denis. Com uma filmografia que atravessa mais de cinco décadas, Denis é um dos nomes mais influentes, estimulantes e ecléticos do cinema contemporâneo.
Crescida na África Subsariana ocupada, é entre diversos países africanos e França que o seu cinema se vai ambientar, simultaneamente questionando os preconceitos da cultura colonial europeia e os seus mitos de progresso e sucesso. Persistentemente interessada em personagens imperfeitas, à procura de amor e redenção nos interstícios dos standards sociais, é na construção narrativa das suas histórias que o mistério do seu cunho autoral e artístico se desvenda.
De 1988, ano da sua primeira longa-metragem, até 2022, 17 longas depois — aqui integralmente apresentadas —, Claire Denis acumulou um alinhamento de fiéis colaborações na escrita, imagem, montagem, composição musical e, mais notoriamente, na representação. Com elas criou e manteve em ininterrupta reinvenção um cinema subversivo, destemido, profundamente original, formado por rostos e corpos combativos em constante flirt com os limites da vida. Assim se finta a morte.
Programa completo
Stars at Noon, 2022
Avec amour et acharnement, 2022
High Life, 2018
Un beau soleil intérieur, 2017
Les salauds, 2013
White Material, 2009
35 rhums, 2008
Vers Mathilde, 2005
L’intrus, 2004
Vendredi soir, 2002
Trouble Every Day, 2001
Beau travail, 1999
Nénette et Boni, 1996
J’ai pas sommeil, 1993
S’en fout la mort, 1990
Man No Run, 1989
Chocolat, 1988
Sessões
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