Quando uma estrela explode numa supernova, projeta a uma escala cósmica a sua luz intensa, mas também os elementos químicos que forjou no seu núcleo — como, por exemplo, a prata que encontramos na película de filme, ou o oxigénio que fica sustido na nossa respiração no escuro de uma sala de cinema.

Para cinéfilos dos 16 aos 22 anos, este grupo pretende estimular uma experiência de cinema com alegria, descontração e olhares diferentes. O programa do Batalha é aqui lido em cruzamento com outras artes como dança, música, artes visuais, elementos da cultura pop, ou mesmo com as experiências de cada participante.

Convidamos para a orientação da primeira edição Inês Ariana, indicada pela Escola Artística Soares dos Reis e atualmente estudante da Faculdade de Belas Artes do Porto, João Pinto, estudante de Cinema da Universidade Católica, e a artista e realizadora Tomás Paula Marques, que é também a primeira Lua Nova do Batalha.

Sessões: 12
Horário: Sábados, das 16:00 às 17:00
Calendário das Sessões: 14 e 21 de janeiro; 4, 11 e 18 de fevereiro; 11 e 18 de março; 1, 8, 15 e 22 de abril;

Destinatários: 16–22 anos

Inscrições: até 16 de Dezembro


Texto Curatorial
Supernova é um círculo de jovens que parte do cinema para debater e dialogar em torno dos mais variados temas e questões. Pretende-se organizar um grupo heterogéneo, adequado aos seus próprios elementos, fomentando novas visões e abordagens à programação que atravessa o Batalha, assim como, aos temas artísticos e sociais sugeridos. A partir de temas como as políticas identitárias, o pensamento sobre o doméstico, as novas abordagens do sci-fi, as alternativas à História do cinema, entre outros, o grupo procura ter sessões diversificadas com o apoio de materiais de trabalho transdisciplinares, desde ensaios e poesia a outros materiais audiovisuais. O Supernova pretende habitar não só o Batalha, mas também a cidade do Porto, conduzindo as suas sessões num ambiente familiar e adaptado às necessidades de cada ume. As sessões irão variar entre a visualização de filmes programados no Batalha, seguido de debate; conversas com convidades; e conversas informais de forma a criar pontos de contacto e partilha dentro do grupo.

Apenas se espera dos participantes que tragam questões para debater dentro do grupo e disponibilidade para ouvir e ser ouvide.  Um ponto de encontro para o debate da multiplicidade de formas criativas e perspetivas existentes dentro e fora do cinema para pensar o mundo.

Inês Ariana, João Pinto e Tomás Paula Marques, curadores do grupo Supernova.