Tanto amado como odiado, não será ousado dizer que David Cronenberg é um dos mais inventivos e influentes cineastas da história do cinema. Ainda adolescente, começou por escrever pequenos contos de terror, e acabou por se licenciar em Literatura pela Universidade de Toronto, depois de pedir transferência de um curso de ciências — desvio que ironicamente serviria de prenúncio a um tema que veio a contaminar grande parte da sua obra.
Foi durante os anos de faculdade que se interessou pelo cinema e criou as suas primeiras curtas e longas-metragens, de caráter manifestamente experimental, mas já a aludir às interseções entre corpo, mente e tecnologia que se tornariam centrais nos seus filmes. Encarando o cinema como uma exploração filosófica, nas palavras do próprio, Cronenberg construiu um percurso entre o terror e a ficção científica para dar corpo às inquietações sobre as idiossincrasias e contradições humanas da sociedade moderna. Ao longo de cinco décadas, trabalhou muitas vezes fora do circuito comercial e dos pressupostos de Hollywood.
A sua filmografia, edificada entre uma lente mais visceral ou metafórica, coroou-o mestre do body horror. Neste ciclo dedicado ao realizador, o mais completo até à data em Portugal, exibimos todas as suas longas-metragens, assim como curtas-metragens da sua autoria, filmes que o marcaram de outros autores, e ainda obras abertamente influenciadas pelo seu cinema.
Tanto amado como odiado, não será ousado dizer que David Cronenberg é um dos mais inventivos e influentes cineastas da história do cinema. Ainda adolescente, começou por escrever pequenos contos de terror, e acabou por se licenciar em Literatura pela Universidade de Toronto, depois de pedir transferência de um curso de ciências — desvio que ironicamente serviria de prenúncio a um tema que veio a contaminar grande parte da sua obra.
Foi durante os anos de faculdade que se interessou pelo cinema e criou as suas primeiras curtas e longas-metragens, de caráter manifestamente experimental, mas já a aludir às interseções entre corpo, mente e tecnologia que se tornariam centrais nos seus filmes. Encarando o cinema como uma exploração filosófica, nas palavras do próprio, Cronenberg construiu um percurso entre o terror e a ficção científica para dar corpo às inquietações sobre as idiossincrasias e contradições humanas da sociedade moderna. Ao longo de cinco décadas, trabalhou muitas vezes fora do circuito comercial e dos pressupostos de Hollywood.
A sua filmografia, edificada entre uma lente mais visceral ou metafórica, coroou-o mestre do body horror. Neste ciclo dedicado ao realizador, o mais completo até à data em Portugal, exibimos todas as suas longas-metragens, assim como curtas-metragens da sua autoria, filmes que o marcaram de outros autores, e ainda obras abertamente influenciadas pelo seu cinema.
Programa completo
Stereo, 1969
Crimes of the Future, 1970
From the Drain, 1967
Shivers, 1975
Rabid, 1977
Fast Company, 1979
The Brood, 1979
Scanners, 1981
Videodrome, 1983
The Dead Zone, 1983
The Nest, 2013
The Fly, 1986
Raw, Julia Ducournau, 2016
Dead Ringers, 1988
Naked Lunch, 1991
M. Butterfly, 1993
Crash, 1996
eXistenZ, 1999
Camera, 2000
Spider, 2002
A History of Violence, 2005
Eastern Promises, 2007
Transfer, 1966
A Dangerous Method, 2011
Cosmopolis, 2012
Maps to the Stars, 2014
The Death of David Cronenberg, 2021
Crimes of the Future, 2022
Outros
Winter Kept Us Warm, David Secter, 1965
Schmeerguntz, Gunvor Nelson e Dorothy Wiley, 1966
Don’t Look Now, Nicolas Roeg, 1973
Tetsuo, Shinya Tsukamoto, 1989
Introduction to the Memory Personality, Jeremy Shaw, 2012
Cut, Christoph Girardet e Matthias Muller, 2013
Tornar-se um Homem na Idade Média, Isadora Pedro Neves Marques, 2022
Sessões
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