Com raízes nos fenómenos da disco e da música eletrónica, a música de dança surge, com todo o fulgor, no final do século XX. Na década de 80, tínhamos já assistido à ascensão do house e do tecno em Chicago e Detroit, respetivamente. Os anos 90 foram o momento explosão da rave na Europa e nos Estados Unidos. Paralelamente, também por todo o mundo, a forma como dançávamos em conjunto estava a ser revolucionada.
À medida que a música de dança deixou de ser experienciada em exclusivo pelas comunidades negras, latinas e LGBTQI+ para se tornar parte da cultura dominante, o cinema foi captando as suas subculturas. Ao levar as potencialidades sónicas e visuais da pista de dança para o grande ecrã, tentava-se registar o intangível; cineastas e artistas visuais procuravam retratar a libertação, a autoexpressão e o sentimento de pertença que as discotecas podiam oferecer.
After Hours: Clubbing no Cinema lança um olhar retrospetivo à evolução da música de dança, recorrendo ao cinema para explorar a forma como a cultura noturna pode transformar momentos pessoais em movimentos coletivos de reivindicação e emancipação.
Curadoria de Ana David, Maria Ferreira e Tabitha Thorlu-Bangura.
House Was Born, Jake Sumner, 2017
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Com raízes nos fenómenos da disco e da música eletrónica, a música de dança surge, com todo o fulgor, no final do século XX. Na década de 80, tínhamos já assistido à ascensão do house e do tecno em Chicago e Detroit, respetivamente. Os anos 90 foram o momento explosão da rave na Europa e nos Estados Unidos. Paralelamente, também por todo o mundo, a forma como dançávamos em conjunto estava a ser revolucionada.
À medida que a música de dança deixou de ser experienciada em exclusivo pelas comunidades negras, latinas e LGBTQI+ para se tornar parte da cultura dominante, o cinema foi captando as suas subculturas. Ao levar as potencialidades sónicas e visuais da pista de dança para o grande ecrã, tentava-se registar o intangível; cineastas e artistas visuais procuravam retratar a libertação, a autoexpressão e o sentimento de pertença que as discotecas podiam oferecer.
After Hours: Clubbing no Cinema lança um olhar retrospetivo à evolução da música de dança, recorrendo ao cinema para explorar a forma como a cultura noturna pode transformar momentos pessoais em movimentos coletivos de reivindicação e emancipação.
Curadoria de Ana David, Maria Ferreira e Tabitha Thorlu-Bangura.
Maria Ferreira
Maria Ferreira nasceu e vive no Porto, onde frequenta as cabines dos clubes há mais de uma década. Com carreira internacional, não faz parte da primeira nem da última geração de DJs femininas e feministas criadas na Invicta, mas faz parte da primeira geração de mulheres a ganhar espaço e voz na club scene da cidade. Como programadora e coordenadora do multifacetado Passos Manuel, privilegia a cultura e as comunidades artísticas locais onde ela própria esteve envolvida desde muito cedo, bem como o circuito musical internacional mais fresco e vanguardista.
Tabitha Thorlu-Bangura
Tabitha Thorlu-Bangura é uma programadora cultural de Londres. É fundadora do projeto interdisciplinar Sabi Arts e Diretora de Programação Global da NTS, uma plataforma musical reconhecida internacionalmente. Moldada pela sua herança da África Ocidental e pela mentalidade londrina, é uma figura-chave na cena musical da cidade. Colaborou com instituições como o ICA, Tate Modern, Somerset House e Serpentine Galleries ao longo de uma década de trabalho nas artes. Como supervisora musical, trabalhou em dança contemporânea e cinema para os artistas Martine Syms, Onyeka Igwe e Malik Nashad Sharpe.
Programa completo
Fiorucci Made Me Hardcore, Mark Leckey, 1999
Young Soul Rebels, Isaac Julien, 1991
House Was Born, Jake Sumner, 2017
The Last Days of Disco, Whit Stillman, 1998
Modulations: Cinema for the Ear, Iara Lee, 1998
Tresor Tapes, Rebecca Salvadori, 2022
Sou Feia Mas Tô na Moda, Denise Garcia Bergt, 2005
Everybody In the Place, Jeremy Deller, 2018
A Short Film About Chilling, Angus Cameron, 1990
Cool Strangers in the Night, Manuela dos Campos, 2023
Shakedown, Leilah Weinraub, 2018
Wildness, Wu Tsang, 2012
Playback. Ensayo de una despedida, Agustina Comedi, 2019
Pacific Club, Valentin Noujaïm, 2023
Clubbed to Death (Lola), Yolande Zauberman, 1996
Nowhere, Gregg Araki, 1997
Interstella 5555: The 5tory of the 5ecret 5tar 5ystem, Daisuke Nishio, Hirotoshi Rissen, Kazuhisa Takenôchi e Leiji Matsumoto, 2003
Sessões
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