Dos territórios mais profícuos da experimentação narrativa no cinema português são assinaláveis o cinema amador e o cinema experimental. A seleção deste “manual de instruções” demonstra a riqueza com que estes cinemas ritualizam a nossa relação com o mundo, partilhando uma capacidade em testar os limites do dispositivo cinematográfico. Nestes filmes, esse ritual é também o da película, forma material de produção de conhecimento e da ritualização da nossa vida em comunidade. A seleção inclui filmes amadores dos anos 60 e exemplos recentes do cinema experimental filmado em película, como Patrick Mendes e um coletivo de artistas visuais e cineastas do Porto.