Produtora e realizadora, Catarina de Sousa ocupa um lugar singular no campo do cinema de artista em Portugal. É mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade do Minho, com formação nas Oficinas de Documentário dos Ateliers Varan, em França. Como jornalista, trabalhou para a Lusa, Rádio Clube Português e Barcelona Televisió, tendo colaborado ainda com a Mídia Ninja (Narrativas Independentes, Jornalismo e Acção), do Brasil. Foi artista residente no UnionDocs — Center for Documentary Art, onde corealizou a curta-metragem Tracing Utopia, com Nick Tyson, que estreou no Festival de Roterdão.

Em 2021, criou a produtora de cinema Foi Bonita a Festa, com Isadora Neves Marques, artista de quem produziu toda a filmografia, incluindo Tornar-se um Homem na Idade Média, curta vencedora de um Tiger Short Award em Roterdão. No mesmo ano, fundou a Casa do Xisto, uma residência artística no município de Barcelos que visa promover um espírito comunitário de prática artística no cinema e nas artes visuais. Atualmente, produz e representa filmes de Alice dos Reis, Salomé Lamas, Mariana Bártolo, Mariana Silva e Janaina Wagner.

No Batalha apresentamos o cinema por si realizado, produzido e impulsionado, incluindo alguns filmes resultantes do Laboratório Imersivo de 16mm da Casa do Xisto.

Sessão seguida de conversa com Catarina de Sousa e e Hilda de Paulo (artista e curadora)