Programa:
Em 1971, o Movimento Nacional Feminino, afeto ao regime ditatorial, produz um disco, Natal 71, para motivar os soldados portugueses em África. O vinil serve de pretexto para rever a brutalidade da guerra colonial a partir de depoimentos dos que por lá passaram (como o pai da realizadora). A insanidade do conflito — tão bem captada pelas palavras de António Lobo Antunes (lidas por Rogério Samora) e pelo Cancioneiro do Niassa, cassete clandestina com canções de intervenção política — é contrastada com a futilidade de um disco que pretendia abafar o contexto político com um conforto quase ingénuo.
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Título original
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Classificação etária
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