Em 2003, sob a influência de um ciclo de cinema indiano que decorreu na Cinemateca Portuguesa em 1998, intitulado Cinemas da Índia, Luísa Homem decidiu viajar para o Oriente. Encantada e intrigada com o cinema indiano, e com a forma como as imagens em movimento eram vividas, dentro e fora das salas de cinema, partiu acompanhada de uma câmara Super 8 e um amigo violinista — Mathieu Werchowski. 20 anos depois, a cineasta e o músico reencontram-se para uma performance que funde as imagens e sons captados em viagem e a improvisação musical.