Num retrato poético da vida dos áceros ao longo da costa da Bretanha, observamos o surpreende ritual de reprodução destes pequenos moluscos — que são hermafroditas e assumem tanto o papel de macho, como o de fêmea durante o acasalamento. Jean Painlevé filma os movimentos da espécie numa dança encantadora, transformando o documentário numa obra de arte surrealista. Com uma carreira de mais de 50 anos, o cineasta destacou-se por aliar o filme científico a experiências de vanguarda, mostrando a vida animal como nunca tinha sido vista.