Considerada uma obra-prima do cinema africano, Touki Bouki centra-se em Mory e Anta, um vaqueiro e uma estudante que sonham trocar a capital senegalesa por Paris, congeminando diversos esquemas para conseguir dinheiro para a viagem. Através do ritmo frenético e de uma temporalidade narrativa de origem africana, o realizador retrata a vida em Dakar, questionando a sua hibridização advinda da aculturação ocidental, e dá corpo a um conflito geracional entre tradição e modernidade, onde a roupa se assume como protagonista.