Doméstica foi construído a partir de um convite de Gabriel Mascaro a sete adolescentes: que filmassem as empregadas domésticas das suas casas. A maioria destas trabalhadoras são mulheres negras, cuja classe social, educação, raça e género se afiguram como fatores que lhes impõem elevados níveis de desigualdade. O resultado é tão polifónico como as fontes, com diversos retratos de pessoas que assumem uma função que se confunde com a vivência do lar, navegando as fronteiras muitas vezes esbatidas entre intimidade familiar e poder patronal.