Lendo Riar Rizaldi

Este texto é um exercício para tornar transparente a forma como entro num filme. Inclui revelações de conhecimento incorporado, bem como textos, jogos, fotografias e outras obras de arte que me ajudaram a construir a minha compreensão do tempo. Na maior parte das vezes, estamos a citar-nos a nós próprios. Esta lista de leituras pode dizer mais sobre mim do que sobre os filmes de Riar Rizaldi. Ela permite-nos estudar a projeção.

Antes da crítica cinematográfica, da análise e da prosa, descansemos no estado vulnerável e íntimo do não-saber. Este momento é para o espanto, e à falta de melhores palavras.

1.           Ngũgĩ wa Thiongʼo. Decolonising the Mind: the Politics of Language in African Literature. James Currey, 1986.

2.           A versão guianense do arroz Jollof da minha irmã - uma receita que está agora a passar de geração em geração.

3.           Lim, Bliss Cua. Translating Time : Cinema, the Fantastic, and Temporal Critique. Duke University Press, 2009.

4.           Brewster. Sandra. Blur 18, 2017. Photo-based gel transfer on archival paper, Overall: 101.6 × 88.9 cm

5.           Wright, Michelle M. Physics of Blackness : Beyond the Middle Passage Epistemology. University of Minnesota Press, 2015.

6.           project Somewhere, In the Pause Between the Ringing. Version 9.0c, Steam, 2019.

7.           Walcott, Rinaldo. The Long Emancipation: Moving Toward Black Freedom. Duke University Press, 2021.

8.           Chuvas de sol ao fim da tarde que parecem orvalho da manhã.

9.           Rodney, Walter. How Europe Underdeveloped Africa. Bogle -L’Ouverture Publications, 1972.

10.        Ndiritu, Grace Becoming Plant. (Denmark, Norway, United Kingdom, 2022), Color / Sound, English subtitles, 49 mins 25.